terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Os Três Porquinhos" A nova produção da Cia. Caras de Totem

Espetáculo: Os Três Porquinhos Grupo: Charles Kray e Cia. Caras de Totem O espetáculo tem a sua abertura feita pelas músicas que compõe a trilha sonora. São três músicas executadas ao vivo com violão e voz ao melhor estilo Rock’n’roll. Este Lobo é Mau! Ele é rock’n’roll. As canções convidam a criança a participar com palmas e com muito entusiasmo. A partir de então, participam de forma ativa da história, muitas vezes se identificando com cada um dos porquinhos, outras vezes, os alertando do perigo e da presença do Lobo Mau. A história conta a forma com que cada porquinho constrói sua casinha quando se veem ameaçados por um lobo que anda pelas redondezas. Alertados pelo irmão mais velho, que já está construindo sua casa de tijolos, os mais novos decidem construir casas frágeis.
O brincalhão constrói uma casa de palha que é facilmente derrubada pelo Lobo Mau. Bastou o malvado soprá-la e a casa ir ao chão. Vendo que o irmão mais novo fizera uma moradia frágil, o segundo decide construir uma de madeira. Mesmo usando tábuas e pregos a casa não resiste ao fôlego do Lobo, que novamente põe a casa ao chão. Os dois porcos se refugiam na morada do irmão mais velho, que precavido e sabendo do perigo que representa o lobo, a constrói de tijolos. O Lobo sopra, mas não a coloca abaixo. Diante do fracasso, decide entrar pela chaminé e é surpreendido pelos porquinhos que colocam fogo em seu rabo. Desta forma eles afastam o perigo e deixam uma lição: devemos nos prevenir diante das dificuldades.
Além das músicas, o espetáculo “Os Três Porquinhos” conta com mais duas técnicas do teatro de animação para ilustrar esta história. Num primeiro momento é usada a tradicional técnica dos bonecos de luva (fantoches). Os porquinhos são os personagens humanizados, que andam em duas patas conforme as já tradicionais fábulas. A criação do boneco que representa o Lobo é mais aproximado do real. Normalmente sua aparição causa um estremecimento na plateia, num primeiro momento ele aparece uivando, anda em quatro patas e seus movimentos são reais fazendo com que a criança fique apreensiva com a segurança dos porquinhos. Depois de passada a primeira tensão o lobo usa das palavras para se comunicar com as crianças causando um enorme estranhamento, ao mesmo tempo, que dilui a tensão. Este jogo serve para manter uma certa ordem no espetáculo, visto que as crianças ficam realmente apreensivas e buscam incessantemente a comunicação com os porquinhos. O fato de o lobo conversar com elas alivia a tensão e assim, deixam que os porcos também conversem com o malvado.
O último momento do espetáculo, que se passa na casa de tijolos, a técnica utilizada é o teatro de sombras. Há uma outra percepção da peça, que acaba se transformando numa história em quadrinhos. Esta técnica possibilita a visualização em outra escala que seria impossível com os fantoches. Algumas alterações são feitas com os personagens, que desta vez, aparecem de corpo inteiro e o lobo já anda em duas patas. Sendo assim, o espetáculo Os Três Porquinhos diversifica as linguagens para obter uma solução de cenas como forma de atrair os olhares dos espectadores e ilustrar a magia das fábulas. Contatos: charleskray@hotmail.com

Um comentário:

  1. hoje assisti no Tatro Tuli Piva o espetáculo Os Três Porquinhos, com minha turma de 1° ano da Escola estadual Prof Leopolda Barnrwitz, foi maravilhoso e encantador...o porquinho Prático e "Betoneira" assim como o lobo ganharam nossa atenção , alegria e emoção...que momento acolhedor,,,adoramos...parabéns ao grupo.

    ResponderExcluir